O Círio de Nazaré retrata a força da fé e união do povo paraense. As pessoas que acompanham a procissão pela primeira vez ficam impressionadas com o mar de pessoas reunidas nas ruas do centro de Belém em louvor à padroeira dos paraenses.
Como atividade turística, a cidade fica movimentada, com hotéis quase todos lotados, turistas nos principais pontos de visitação da cidade, tudo girando em torno deste grande evento esperado o ano inteiro.
No entanto, o círio nunca foi um produto vendido como outros eventos Brasil afora, como a Oktoberfest em Santa Catarina, os carnavais no Rio de Janeiro e Salvador ou a Semana Santa em Nova Jerusalém, em Pernambuco. Talvez por falta de articulação entre o trade turístico, empresários e governo, o fato é que a festa é grandiosa por conta das pessoas que chegam à cidade dos mais diversos cantos do estado e do Brasil.
Segundo o site do Ministério do Turismo, o círio deste ano teve a presença do titular da pasta, ministro Gastão Vieira, acompanhado do governador do estado Simão Jatene. Segundo o site, o ministro sinalizou a possibilidade de o governo federal apoiar a divulgação e promoção do evento no calendário turístico nacional. Segundo o ministro, “o papel do Ministério do Turismo é criar um calendário nacional de grandes eventos e o Círio de Nazaré tem tudo para ser considerada a maior manifestação religiosa do Brasil e do mundo.”
O que muitos chamam de “turismo religioso” está inserido em “turismo cultural”. O Círio é a síntese do que o povo paraense amazônida tem de melhor a oferecer aos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros.
Além do círio, seria bom se o ministério pudesse dar mais atenção a outras manifestações culturais espalhadas por toda a Amazônia, seja de cunho religioso ou não. Só no Pará temos o Sairé de Santarém, a Marujada de Bragança e o Festival das Tribos de Juruti, entre muitas manifestações que compõem um mosaico de cultura do nosso povo.
Para mais informações, visite:
http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20121015-2.html
Maykon Serrão.
Yud Amazônia.
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